Será «muito pior»<br>do que se espera

O cineasta Michael Moore prevê que Donald Trump será, como presidente dos Estados Unidos, «muito pior» do que se espera. E pediu aos eleitores norte-americanos que pressionem os seus representantes no Congresso para que se oponham ao novo mandatário.

Através das redes sociais, o premiado realizador defendeu que os eleitores devem exigir aos congressistas, em especial aos democratas, que «combatam agressivamente a agenda» do milionário nova-iorquino na Casa Branca.

Segundo o sítio digital The Hill, citado pela agência Prensa Latina, Moore também instou os eleitores a formar uma «equipa de resposta rápida» para reagir às medidas antipopulares de Trump e do Congresso, dominado pelos republicanos.

O realizador apelou a todos os que se sentem frustrados com a vitória de Trump que protestem nos eventos programados para a tomada de posse do presidente eleito, no próximo dia 20, em Washington. Acrescentou que o Partido Democrata necessita de uma nova liderança depois da derrota eleitoral de 8 Novembro e considerou o congressista Keith Ellison, candidato à presidência da comissão nacional do partido, um bom ponto de partida.

Michael Moore é um cineasta e escritor conhecido pelas suas posições progressistas e pela visão crítica da globalização capitalista, das grandes corporações estado-unidenses, da violência armada, da invasão do Iraque e de outros países e das políticas hegemónicas de George W. Bush e antecessores republicanos.

Dirigiu, entre outros, os documentários «Bowling for Columbine» (2002), «Fahrenheit 9/11 (2004) – vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes – e Sicko (2007), em que denuncia o sistema de saúde e as fraudes das companhias de seguros nos Estados Unidos.




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